Dudu Nobre
Nascido no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 1973, João Eduardo de Salles Nobre, o Dudu Nobre, é um dos artistas mais respeitados da música popular brasileira. Hoje compositor e cantor consagrado, Dudu teve o primeiro contato com instrumentos musicais ainda na infância.
Aos cinco anos de idade, sempre apoiado pelos pais, o engenheiro João Nobre e a camareira Anita Nobre, começou a tocar cavaquinho, peça que se tornou a “companheira” de Dudu para todas as horas. Ao perceberem que o filho tinha realmente potencial para a música, João e Anita resolveram inscrevê-lo em aulas de piano clássico. Dali em diante, Dudu passou a conciliar os estudos com os ensaios, e não largou mais seus instrumentos musicais. A decisão foi acertada. Afilhado de samba do mestre Zeca Pagodinho, Dudu Nobre caiu nas graças do público ao gravar clássicos como “Tempo de Dom-Dom”, “Goiabada Cascão” e “A Grande Família”. Em 11 anos de carreira, Dudu gravou oito discos e dois DVDs e, atualmente, faz turnê no Brasil e no mundo para divulgar seu mais recente álbum, o elogiado “O samba aqui já esquentou”. Uma das faixas do CD, “Quer saber da minha vida, vai na macumba”, está na trilha sonora da novela “Insensato Coração”, da Rede Globo.
O samba, composto em parceria com Nei Lopes, é em homenagem aos paparazzi. Muito ligado à família, Dudu aproveita os momentos de folga para curtir as filhas Thalita e Olívia, de 8 e 9 anos, e o pequeno João Eduardo, o primeiro filho do cantor com a bancária Priscila Nobre, com quem casou em novembro de 2010. Dudu Nobre começou na música aos 5 anos, quando ganhou um cavaquinho velho de um porteiro do prédio onde morava, em Vila Isabel. Afilhado do baterista Wilson das Neves, Dudu começou a aprender a tocar instrumentos de percussão durante batucadas com a garotada de Padre Miguel e sob o olhar do mestre Jorjão. Com Henrique Cazes, aprendeu cavaquinho. Os pais, Anita e João Nobre, pagodeiros de primeira, adoravam reunir os amigos em casa, para uma batucada. Desde cedo, Dudu conviveu com pessoas que, na época, já eram nomes de relevo no samba, como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Grupo Fundo de Quintal, Almir Guineto, Neoci de Bonsucesso, Jorge Aragão, Carlos Dafé, Beto sem Braço, Geraldo Babão, Baiano do Cacique, Dicró, Jovelina Pérola Negra, Deni de Lima, Cláudio Camunguelo, Cláudio Jorge, Grupo Só Preto, Pedrinho da Flor, Nei Lopes, Luiz Carlos da Vila,
Nelson Cavaquinho.
Não demorou muito para que ele se integrasse nas escolas de samba mirins. Estreou na Alegria da Passarela, quando foi o primeiro campeão, em parceria com Beto sem Braço. Depois, passou por diversas outras, como Império do Futuro, Aprendizes do Salgueiro, Herdeiros da Vila e Estrelinha da Mocidade, sempre como compositor e puxador mirim.
Dudu chegou a cursar a faculdade de Direito até o quinto semestre, mas deixou de lado depois de discutir com um professor que não quis mudar a data de uma prova devido a uma excursão do músico. Antes de integrar o grupo de Zeca Pagodinho como cavaquinista, Dudu passou pelas bandas de Dicró, Pedrinho da Flor e Almir Guineto. Com Zeca trabalhou por seis anos, apresentando-se no Brasil e exterior. Dudu compôs cerca de 60 músicas para diversos grupos e intérpretes, antes de gravar o primeiro disco, produzido por Rildo Hora.
Discografia:
1999: Dudu Nobre
2001: Moleque Dudu
2003: Chegue Mais
2004: Dudu Nobre - ao Vivo
2004: Dois no Samba
2005: Festa em Meu Coração
2005: Maxximum: Dudu Nobre
2007: Os Mais Belos Sambas Enredo de Todos os Tempos
2008: Essencial
2008: Roda de Samba ao Vivo
2011: O Samba Aqui Já Esquentou